Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do gato. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Em 1806, um raro e surpreendente álbum de gravuras foi publicado pela primeira vez reproduzindo finamente a série de fisionomias de Charles Le Brun, um conjunto de desenhos que comparavam o rosto de seres humanos com os rostos de animais. Esta série de desenhos foi feita por Le Brun mais de 135 antes de sua publicação em 1806.
Desenho das linhas que mostram a “Relação da figura humana com a figura do gato”. Charles Le Brun, século 17. Neste desenho, Le Brun anotou “opiniâtre, méfiant; opiniâtre, farouche;
opiniâtre et craintif”, “obstinado, desconfiado; obstinado, arisco; obstinado e receoso”
(Les Maitres des Arts Graphiques).
(Imagem: Reprodução/Internet, Les Maitres des Arts
Graphiques)
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Yang Li explica que Charles Le Brun estudou as linhas relacionadas às diferentes caraterísticas faciais pertencentes tanto aos humanos quanto aos animais. Assim, ele correlacionou as faces de humanos com as características animais através da comparação daquelas linhas. Ele acreditava que se uma face humana se assemelhasse com a face de um animal, esse indivíduo teria os aspectos do caráter daquele animal. Por exemplo, uma pessoa que se assemelhasse a um leão teria a qualidade feroz daquele animal.
Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do
leão. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que
ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”;
Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J.
Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Enquanto a série de desenhos foi conservada pelo Louvre, o texto original do trabalho do pintor Charles Le Brun, Dissertation sur un Traité de Charles Le Brun concernant le Rapport de la Physionomie Humaine avec Celle des Animaux (“Dissertação sobre um Tratado de Charles Le Brun sobre a Relação da fisionomia humana com a dos animal”), foi perdido. Hoje, daquele trabalho somente existem: uma síntese bruta feita por Nivelon, as sinopses de Henri Testelin e E. Picart, e a dissertação de Morel d'Arleux que acompanhou a edição das gravuras de 1806. Naquele trabalho, Le Brun tentou demonstrar a correlação entre as almas dos homens e a aparência dos animais.
Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do
touro. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos
litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da
criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e
publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Desenho que mostra a relação da figura humana com a figura
do touro. Charles Le Brun, século 17. “A cabeça de um touro e a cabeça de um homem parecido com um touro: três figuras de cada, mostrando suas relações fisiológicas”, descrição do site Welcome Images
(Imagem: Reprodução/Internet, io9) |
Linhas que Mostram a Relação da figura humana com a figura do touro. “O touro é
caracterizado pela força e pela obstinação”
(Les Maitres des Arts Graphiques).
Charles Le Brun, século 17.
(Imagem: Reprodução/Internet, Les Maitres des ArtsGraphiques)
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Charles Le Brun (1619–1690) foi um dos mais famosos pintores franceses de sua época e o favorito do rei Louis XIV que o tornou o pintor mor de sua corte. Le Brun foi o criador da Academia Real de Pintura e Escultura, e o maior proponente do classicismo francês. Além de pintor ele era um teórico artístico e decorador.
Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do
burro. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos
litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da
criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e
publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Desenho das linhas que mostram a relação da face humana com
a face do burro. Charles Le Brun, século 17.
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Relação da face humana com a face do corvo.
Charles Le Brun, século 17.
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Litografia ilustrando a relação da face humana com a face da
águia. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos
litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da
criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e
publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9) |
Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do papagaio. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images). (Imagem: Reprodução/Internet, io9) |
Litografia ilustrando a relação da face humana com a face da
coruja. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos
litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da
criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e
publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do
bode. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que
ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”;
Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J.
Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do
carneiro. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos
litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da
criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e
publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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“Olhos de Bode, Olhos de Carneiro, Olhos de Ovelha. Esta
série de olhos é provavelmente um exercício comparative em ‘estupidez’” (Les Maitres des Arts Graphiques).
(Imagem: Reprodução/Internet, Les Maitres des Arts Graphiques) |
Enquanto um estudo do caráter do ser humano, a fisionomia tem raízes na antiguidade. Já em 500 A.C., “Pitágoras aceitava ou rejeitava os seus futuros estudantes baseado no quão talentosos eles aparentavam ser. Aristóteles escreveu que pessoas com cabeças grandes eram malvadas, aquelas que tinham faces pequenas eram firmes, caras largas refletia estupidez, e faces redondas assinalavam coragem”, diz Sarah Waldorf no artigo Physiognomy, The Beautiful Pseudoscience (“Fisionomia, A Bela Pseudociência”) de 2012.
Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do cavalo. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que
ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”;
Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J.
Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do camelo. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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“Aristóteles considerava que a natureza mental do homem, bem como seu estado emocional passageiro, eram revelados pela sua forma anatômica e pelo conjunto de músculos”, diz Lorenzo Lorusso em Neuroscience by Caricature in Europe Throughout the Ages (“Neurociência pela Caricatura na Europa Através dos Tempos”). O estudo da fisionomia, como informa Lorenzo Lorusso, se tornou “parte integral da prática médica baseada na fisiologia e aqueles que as estudaram eram ‘médicos’ que tentaram interpretar o caráter humano e as tendências morais”. Lorusso continua: “Analogias foram feitas entre expressões humanas (soberba, humildade, covardia, valentia) e as características faciais de animais”. Na visão de mundo da Grécia antiga, “o pavão representava a soberba, a lebre representava a timidez, e o leão representava valentia”, Lorusso nos informa.
“Olhos de Tigre, Olhos de Lince, Olhos de Gato. Esta série
de olhos é provavelmente um exercício comparative em ‘ferocidade’” (Les Maitres des Arts Graphiques).
Charles Le Brun, século 17.
(Imagem: Reprodução/Internet, Les Maitres des Arts Graphiques)
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A fisionomia se torna novamente popular no século 16, quando os médicos, filósofos e cientistas procuravam provas tangíveis para o temperamento humano. E foi no início do século 17 que o estudioso italiano Giambattista della Porta, considerado o pai da fisionomia, se torna peça fundamental na disseminação por toda a Europa das ideias que traçavam a relação entre caráter e aparência. Sarah Waldorf diz que della Porta formulou suas ideias sobre fisionomia através de seus experimentos com alquimia nos quais ele tentou ferver e destilar ‘tinturas’ das substâncias, ou suas puras essências fazendo uma analogia à essência humana e sugerindo que era possível deduzir o caráter de um indivíduo através de observações empíricas de seus traços físicos. O livro De Humana Physiognomia de della Porta foi significante para a proliferação da fisionomia por toda Europa. O livro continha ilustrações que mostravam cabeças humanas e cabeças de animais lado a lado, sugerindo que as pessoas que se assemelhavam a um animal em particular teriam características daquelas criaturas.
Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do lince. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Charles Le Brun claramente absorveu muito do livro de della Porta e, possivelmente, também do livro de René Descartes Passions de l'Ame, publicado em 1649, que identificava o lugar da alma na glândula pineal localizada no centro do cérebro. Segundo o site Les Maitres des Arts Graphiques, foi a partir destes dois livros que Charles Le Brun começou a formular o seu tratado Dissertation sur un Traité de Charles Le Brun concernant le Rapport de la Physionomie Humaine avec Celle des Animaux. Neste tratado, Le Brun elaborou uma “geometria que liga a alma aos sentidos”, estudando as linhas e relacionando as diferentes características da cabeça. “Desta maneira, o ângulo formado pelos olhos e sobrancelha seria aqui um indicativo das aspirações do indivíduo: direcionado para cima o indivíduo seria altivo e espiritual; direcionado para baixo ao nariz e à boca, os elementos animais de base na experiência sensorial, o indivíduo seria vil. Assim, a posição e a configuração dos olhos ajudaria imensamente a leitura das emoções dominantes”, explica o site.
Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do macaco. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Os séculos 18 e 19 sofreram a influência da fisionomia também no campo das artes onde os filósofos naturalistas adotaram as “características ideais” encontradas nas esculturas clássicas, erradamente entendidas como representando fielmente a aparência humana da Antiguidade. Daí, como Sarah Waldorf explica, a suposta superioridade da Grécia antiga se tornou parte destas característica físicas. Os “outros”, Sarah continua, como os Asiáticos e Africanos, além de menos belos eram “menos dignos”.
Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do javali. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do
porco. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que
ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”;
Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J.
Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Linhas da relação da Figura Humana com a Figura do Porco. Charles Le Brun, século 17. “O
porco é comparado com lubricidade e gula” (Les Maitres des Arts Graphiques).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Na Inglaterra do século 19, Charles Darwin (1809-1882) deu continuidade a tradição em seu trabalho “The expression of the emotions in man and animals”’ (1872) (A expressão de emoções no homem e nos animais). No entanto, como Lorenzo Lorusso explica, a visão de Darwin neste trabalho foi um marco para sua teoria da evolução pois assim ele demonstrou de uma vez por todas que o Homem não era uma espécie separada e criada divinamente, e não diferente dos outros animais. O resultado foi um estudo de expressões que tentou identificar os específicos estados mentais e emocionais bem como as suas correspondentes expressões, para depois mapear os seus descendentes comuns através de grupos de organismos relacionados. Lorusso ainda diz que se isso pudesse ser realizado, “ humanos como o amor, raiva, medo, e luto poderiam ser tratados como hábitos físicos e provados como tendo paralelos claramente reconhecíveis, talvez até mesmo suas origens, no mundo animal”.
Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do coelho. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do lobo. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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“Homer Simpson deve ser feio, porque ele é idiota. Quando Dorothy pergunta à bruxa boa e ‘branca’, em O Mágico de Oz, porque ela é tão bonita, a bruxa responde, ‘Porque, somente as bruxas más são feias’. Muito embora nosso mundo dirigido ao consumo tenha cada vez mais usado roupas e possessões materiais como símbolos de caráter, continuamos a rotular nossos companheiros humanos por sua aparência física, e pessoas ainda são paradas nas ruas por terem uma ‘aparência suspeita’. Fisionomia é desconfortável, confusa, e frequentemente racista, mas eu entendo as suas motivações. A ânsia para classificar, estudar e categorizar as pessoas se baseia no nosso desejo de nos entender mais claramente. Mas para toda forma ideal, haverá a ‘outra’ que também deseja se entender em seus próprios termos, sem ser estereotipada”.
Litografia ilustrando a relação da face humana com a face da
marta. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos litográficos que
ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da criação bruta”;
Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e publicada por J.
Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9
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Litografia ilustrando a relação da face humana com a face do urso. Charles Le Brun, século 17. Da “série de desenhos
litográficos que ilustram a relação entre a fisionomia humana e aquela da
criação bruta”; Litografia; S. & R. Bentley para I. P. Blanquet, e
publicada por J. Carpenter, London 1827 (Welcome Images).
(Imagem: Reprodução/Internet, io9)
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No fundo, pela época em que foram criados, esses desenhos de Le Brun hoje refletem o imenso desejo de ordenar, classificar, e ilustrar o ‘outro’. Mas é realmente o tempo que os transforma em belos trabalhos de arte ao mesmo tempo em que torna as teorias do estereótipo, que os acompanhava, em algo simplesmente hilário e até mesmo ridículo e, claro, repletas de imaginação excessiva.
c&pFonte: io9; Wikipedia; Charles Le Brun; Lorenzo Lorusso, “Neuroscience by Caricature in Europe throughout the ages”; Sarah Waldorf , “Physiognomy, The Beautiful Pseudoscience”, The Getty Isis—The Online Magazine of the Getty; Les Maitres des Arts Graphiques; Welcome Images; Yang Li: Thesis.
Nunca tinha ouvido falar em Charles Le Brun, mas essas ilustrações mostram que o cara é fera. Isso poderia ser usado em algum filme, livro, game ou HQ pq ele fez algo bem realista.
ResponderExcluirEle realmente era muito talentoso.
ExcluirENCONTREI OUTRA REFERÊNCIA SOBRE O ASSUNTO, VEJA, Giovanni Battista della Porta 1535 -1616
ResponderExcluirDESCONSIDERE O COMENTÁRIO ANTERIOR. LI O TEXTO NA ÍNTEGRA E VI QUE O ARTISTA QUE EU HAVIA MENCIONADO ESTÁ CONTEMPLADO NA PESQUISA. GIAMBATTISTA DELA PORTA
ResponderExcluirValeu! Passamos dias conduzindo pesquisa sobre o assunto na internet. Com certeza aparecerão outras fontes sobre isso--bem, esperamos que sim. Um abraço.
ExcluirMuito interessante...será que tem alguma relação em seus hábitos ou instintos??? Seria uma fonte de pesquisa...
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