Scandal




A série de TV americana “Scandal” (Escândalo), sem dúvidas, já conquistou uma vaga na lista das séries memoráveis, onde o nome Olivia Pope, a personagem principal, já é usado em frases do dia-a-dia para se referir a incidentes e controvérsias políticas dos Estados Unidos. (E claro, como hoje as séries americanas são exibidas em todo o mundo, tal analogia poderia ser feita no contexto politico de vários países, incluindo o Brasil—caso o Brasil se chocasse com escândalos políticos, o que bem ou mal vem mudando desde o ano passado.)


A série foi criada por Shonda Rhimes, roteirista, diretora e produtora afro-americana, mais conhecida como criadora, escritora chefe, e produtora executiva do drama médico de TV Grey's Anatomy e da série-filha Private Practice. Shonda desta vez sai dos hospitais e dos centros cirúrgicos e pousa sua atenção no centro nevrálgico da política dos EEUU, Washington D.C., a capital e suas fofocas, intrigas, corrupção, espionagem, CIA, FBI… enfim, "política" em sua forma mais ampla.

Com isso, a trama é centralizada em uma firma de gerenciamento de crisis, dirigida por Olivia Pope, ex-Diretora de Comunicações da Casa Branca, que larga o cargo para abrir sua firma Olivia Pope & Associates. Olivia decide dedicar sua vida a proteger a imagem pública da elite da nação, mas por mais que ela tente, não consegue deixar seu passado para trás.

A personagem Olivia Pope é parcialmente baseada em Judy Smith, ex-adjunta de imprensa durante a administração do ex-Presidente George H.W. Bush (o Pai), que é co-produtora executiva série, e é interpretada pela ótima atriz Kerry Washington.

A bela Kerry Washington é Olivia Pope
A 2a. temporada que acaba de ser exibida no Brasil, teve um dos episódios finais de temporada mais eletrizantes que eu já vi em uma série. Pode não ter sido o melhor episódio final de temporada, mas foi o mais eletrizante. Na verdade, cada episódio de Scandal é eletrizante, onde após uma cena fantástica acha-se que é o fim do episódio, quando se percebe que só se passaram 10 minutos.

Olivia Pope e o Presidente Fitz Grant
As tramas semanais são muito bem elaboradas e complementam a trama central, que até agora se resume em: 1) no roubo da eleição presidencial pelos acessores do candidato Fitzgerald Thomas Grant III (Fitz), interpretado por Tony Goldwyn, burlando urnas eletrônicas da pequena cidade Defiance; e, 2) o escaldante romance entre Olivia e o presidente eleito por fraude, Fitzgerald Grant--um forte affair inter-racial mostrando que tem algo realmente mudando na cultura racial americana. Ou seja, tudo que um bom seriado precisa: sexo e política.

Poster da 3a temporada: "Acabou o Segredo"

A 3a. temporada, com estréia prevista para 3 de fevereiro às 22h no canal Sony, promete e conta com a participação de atriz Lisa Kudrow, a Phoebe Buffay da série de comédia Friends.


c&p

Nenhum comentário:

Postar um comentário

('Trollagens' e comentários desrespeitosos e ofensivos não serão publicados):