Fotografias Refletem Kinshasa Através de Poças D’água

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Alguns artistas têm uma visão mágica e enquanto muitos vêm problemas, obstáculos, defeitos, e feiura, estes artistas encontram uma fonte para criar beleza e poesias não tão comuns.

Este é exatamente o caso de Kiripi Katembo Siku, artista congolês que em sua série de fotografias Un Regard captura uma trágica magia e beleza da castigada cidade de Kinshasa.

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

No site Juxtpoz, o escritor e cineasta Algernon Felice Jr. descreve o fotógrafo e sua série:

“Kiripi Katembo Siku começou sua carreira como pintor antes de se tornar em um fotógrafo, e esta transição se tornou bem mais aparente nesta representação fotográfica que ele fez do cotidiano em Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo. A série fotográfica de título ‘Un Regard’, captura as rotinas e vicissitudes dos habitantes através dos reflexos das águas sujas de poças, dando à série um efeito de pintura como se as fotografias tivessem sido criadas pela mão de um impressionista. O resultado é ao mesmo tempo comovente e desafiador à medida em que o olho tenta se concentrar naquelas composições atípicas”.

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Alyssa Coppelman, no site Feature Shoots, escreveu sobre a série do artista Kiripi Katembo Siku:

“Muito embora a ideia esteja longe de ser original, a abordagem toma uma nova vida por causa do tema e da aplicação. O Efeito de composição é alucinatório, e assim como em qualquer coisa distorcida na fotografia hoje em dia, a primeira reação é achar que o Photoshop é um elemento. Mas estas são simplesmente, porém cuidadosamente, cenas fotográficas captadas no reflexo das ruas coloridas durante os momentos mais normais e quietos do cotidiano da cidade, que é normalmente conhecida por seu contexto de conflito”.

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Podemos olhar estas fotografias em relação ao livro, internacionalmente aclamado, Kinshasa: Tales of the Invisible City (“Kinshasa: Contos da Cidade Invisível”), no qual o antropólogo Filip De Boeck e a fotógrafa belga Marie-Françoise Plissart revelam uma estória que vai além da frágil realidade sócio-econômica daquela capital, mas que ao mesmo tempo expõe uma segunda realidade invisível que existe, e é espelhada nas mentes e na imaginação de seus habitantes. As fotografias de Kiripi Katembo Siku parecem sublinhar e acrescentar a esta segunda realidade, uma cidade invisível, paralela, que é no trabalho de Kiripi refletida, ou emanada, através da decadência urbana daquela primeira realidade.

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

Fotografia de Kiripi Katembo Siku; da série “Un Regard”; (Reprodução/Internet).

E, sem dúvida, estas fotos podem nos levar a nunca mais olhar uma poça d’água da mesma maneira.

Clique aqui para visitar o site do artista Kiripi Katembo.

c&p

Fonte: Huffington Post; Juxtapoz; Feature Shoots; Open Democracy.

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