O Futuro do Século 19 Na Ficção Gráfica de Albert Robida


Por volta de 1882, o artista francês Albert Robida imaginou a plateia de uma apresentação de ópera em Paris, saindo do teatro no ano 2000, e criou a gravura “Le Sortie de l'opéra en l'an 2000”, “A saída da ópera no ano 2000” (1882, aprox.).
(Técnica: 1 impressão, litografia colorida a mão. Divisão de Gravuras e Fotografias da Library of Congress, Washington, D.C. 20540 USA. LC-DIG-ppmsca-13553; arquivo digital de item original). (Reprodução/Internet, The Library of Congress).

A Library of the Congress (Biblioteca do Congresso, EUA) oferece a seguinte descrição para a gravura acima: “A gravura retrata uma visão futurística de percursos aéreos sobre a cidade de Paris enquanto pessoas deixam o teatro depois de assistirem a apresentação de uma ópera. Diferentes tipos de veículos aéreos são retratados, incluindo ônibus e limousines, patrulhas da polícia rondando os céus, e mulheres são também vistas dirigindo os seus próprios aeronaves”.

Alguns detalhes da gravura acima são bastante interessantes de se observar. Estes detalhes também oferecem um olhar mais amplo sobre a arte de Albert Robida.

Detalhe da gravura “A saída da ópera no ano 2000” (1882, aprox.), de Albert Robida. Uma aeronave particular que muito se assemelharia a aparência de uma charrete e também a do automóvel que viria a ser oficialmente criado em 1886. O motorista, ou piloto, usa óculos de proteção semelhantes aqueles usados pelos motoristas dos primeiros automóveis. As vestimentas continuariam sendo as mesmas usadas no final do século 19, tanto para os homens quanto para as mulheres.
(Imagem: Reprodução/Internet, 
The Public Domain Review).

Detalhe da gravura “A Saída da ópera no ano 2000” (1882, aprox.), de Albert Robida. Este veículo aéreo, que lembra o desenho de uma cabine de helicóptero, também apresenta semelhanças com as antigas carruagens, inclusive na disposição dos passageiros e do local de assento do piloto. Esta talvez fosse a versão de Robida para as limousines aéreas que sobrevoariam os céus de Paris no ano 2000.
(Imagem: Reprodução/Internet, The Public Domain Review).

Detalhe da gravura “A Saída da ópera no ano 2000” (1882, aprox.), de Albert Robida. Detalhe de uma dama pilotando sua aeronave, que se assemelha ao formato de um tubarão ou de outro peixe, ou mesmo as formas de um pequeno dirigível. Ao fundo vê-se uma estrutura arquitetônica também elevada nos céus de Paris.
(Imagem: Reprodução/Internet, The Public Domain Review).

Detalhe da gravura “A Saída da ópera no ano 2000” (1882, aprox.), de Albert Robida. Estes parecem ser dois membros de uma força policial parisiense no ano 2000. Montados em suas aeronaves de patrulha que apresentam um desenho que mistura o formato de um balão dirigível com o formato de um peixe. Também é possível notar que o uniforme usado pelos membros desta força de segurança ainda relembram o momento histórico no qual a gravura foi feita.
(Imagem: Reprodução/Internet, The Public Domain Review).

Detalhe da gravura “A Saída da ópera no ano 2000” (1882, aprox.), de Albert Robida. A aeronave coletiva, ou um ônibus futurístico, mostra que na visão do futuro concebida por Robida, uma possível divisão de classes ainda existiria e estaria presente nas formas de locomoção urbana.
(Imagem: Reprodução/Internet, The Public Domain Review).

Detalhe da gravura “A Saída da ópera no ano 2000” (1882, aprox.), de Albert Robida. Neste detalhe da gravura vemos os personagens que dão título à obra: A pleiteia ostentando os finos e exuberantes trajes do público deste tipo de espetáculo no final do século 19. Novamente, Robida parece supor que as diferenças de classes, assim como os seus símbolos culturais, sobreviveriam ao tempo, quase que intocáveis.
(Imagem: Reprodução/Internet, The Public Domain Review).

As imagens acima mostram uma sociedade futurística com uma dosagem de utopia, onde as artes, a ordem social, e as atividades cotidianas da cidade de Paris são retratadas enquanto facilitadas por conveniências tecnológicas que elevam a cidade aos céus.

Porém, as visões do futuro imaginadas por este artista francês de vários talentos, não apenas romantizavam o quê estaria por vir para a humanidade em 100 anos. Ao contrário, como se estivesse retratando uma moeda, Albert Robida não descartou uma utopia futurística sem deixar de prever o seu lado distópico—como por exemplo, a presença da força policial. Na verdade, Robida já imaginava as grandes metrópoles do século 20 com todos os seus aparatos tecnológicos que estariam por vir.

E mais. Além de se estabelecer como pioneiro da literatura de ficção científica, ao unir a literatura com as artes gráficas ele se torna um precursor do romance gráfico futurista.

Albert Robida

Albert Robida (1848-1926) foi um talentoso ilustrador, gravador, caricaturista, escritor e editor francês. Ainda que relativamente pouco conhecido hoje em dia, ele foi uma figura proeminente, versátil e prolífica do cenário cultural francês na virada do século 20. Ele editou e publicou a revista La Caricature por 12 anos da qual era co-proprietário. Ele ilustrou livros de outros autores além de guias turísticos, trabalhos de história popular e clássicos literários. E é após a Primeira Guerra Mundial que o autor parece ter entrado no esquecimento.

Mas hoje Robida vem tendo o seu legado redescoberto.

Retrato de Albert Robida.
Joseph Uzanne, Figures contemporaines tirées de l’Album Mariani (“Figuras contemporâneas do Álbum Mariani”), Ernest Flammarion, Paris, vol I, 1894. Bibliothèque nationale de France.
(Imagem: Reprodução/Internet, Wikimedia Commons).

Albert Robida foi um dos vários autores que seguiram as linhas literárias traçadas por Jules Verne. Hoje ele vem sendo reconhecido como um pioneiro da literatura de ficção científica e como o pai fundador do romance gráfico.

Uma página da Indiana University of Bloomington, de título “O Futuro de Albert Robida”, afirma que ele hoje é mais lembrado pela série de romances sobre o século 20 publicada em “três livros nos quais ele imaginou um futuro em que o mundo foi transformado pela tecnologia: Le Vingtième Siècle (“O Século Vinte”) (1883), La Guerre au Vingtième Siècle (“A Guerra no Século Vinte”) (1887), e La Vie Électrique (“A Vida Elétrica”) (1890)”.

Ainda segundo o mesmo site, as obras de Robida são exemplos do fascínio francês no final do século 19 com a ciência e com a tecnologia e, com a eletricidade—fato o qual, talvez possamos afirmar, ajudou a reforçar o antigo conceito ‘iluminista’ de Paris como a “cidade luz”.

Capa do livro Le Vingtième Siècle (“O século Vinte”) de 1883.

Albert Robida também escreveu outros romances, como Voyages Très Extraordinaires de Saturnin Farandoul (“As Viagens Muito extraordinárias da Saturnin Farandoul”) (1879), L'Horloge des Siècles (“O Relógio dos Séculos”) (1902), romance no qual o tempo corre para trás (um tema mais tarde explorado no romance Counter-clock World (1967), de Philip K. Dick) e L'Ingénieur von Satanas (“O Engenheiro de Satanás”) (1919), como nos informa o site da Black Coat Press.

O Artista Profético

“Albert Robida exibiu um surpreendente poder de previsão em suas descrições gráficas ao interpretar os desenvolvimentos tecnológicos e sociopolíticos. E, assim o fazendo, ele não fracassou ao lançar uma visão crítica sobre as mudanças que estariam por vir e salientar os perigos que as acompanhariam. Os temas nos quais ele focou—por exemplo, a comunicação em rede (a interpessoal e a homem-máquina), a explosão populacional e seu consequente problema de alimentação, conceitos de arquitetura & de planejamento de tráfego—não são hoje menos altamente importantes do que 100 anos atrás”. (Ars Electronica)

Visão da viagem transatlântica aérea de Robida contida Le Vingtième Siècle (“O Século Vinte”) de 1883.

Em seus romances de ricas ilustrações, Robida imaginou o futuro de maneira profunda, cheio de detalhes e contendo muitas possibilidades. Na verdade, algumas destas possibilidades do futuro foram imaginadas com uma quase-precisão. Talvez por isso suas obras estejam sujeitas a comparação com as obras de seu contemporâneo Jules Verne. Mas diferentemente de Verne, Robida propões invenções integradas ao cotidiano “e não criações de loucos cientistas”, como ressalta a informação sobre o autor no site Wikipedia.

Les tubes - gare du tube du sud a paris (Os tubos - A estação de tubos do sul a Paris). “A visão de Robida para viagens intercontinentais através de tubos pneumáticos”, do romance Le Vingtième Siècle (“O Século Vinte”) de 1883.
(Imagem: Reprodução/Internet, Blog Echos From the Vaut—Special collection of The University of St. Andrews).

Robida conseguiu imaginar alguns dos progressos sociais que surgiriam através das invenções também por ele imaginadas, tais como o avanço social para as mulheres, o turismo em massa, a poluição etc.

Contudo, em suas previsões Robida descreve os grandes conflitos armados, narrando o uso de mísseis e de gases venenosos, e grandes armas pesadas de destruição.

Mulheres soldados com arma em punho enfrentam um mega tanque de guerra. Albert Robida, La Guerre au vingtième siècle (“A Guerra no Século Vinte”), 1887.
(Imagem: Reprodução/Internet, The Sequential & The Panoramical).
Ainda, o Téléphonoscope imaginado por Robida não foi nada mais do quê uma televisão de tela plana que transmitia, 24 horas por dia, as últimas notícias, as últimas peças teatrais, e que ainda fazia teleconferências, servindo desta forma como um dispositivo para a educação onde aulas e cursos também podiam ser oferecidos—os nossos “cursos à distância” de hoje em dia.

La Vie Électrique – Les Cours par téléphonoscope (A Vida Elétrica. — Cursos por Téléphonoscope). O Téléphonoscope usado como instrumento educacional. Albert Robida, La Vie Électrique (“A Vida Elétrica”) (1890).
(Imagem: Reprodução/Internet, Numrush).

Interessantemente—mesmo que ainda não surpreendemente—, Robida parece ter também previsto a explosão do eroticismo no entretenimento privado, e a pornografia digital da Internet da atualidade.

Le Theatre chez soi par le Téléphonoscope (“Teatro em casa por Téléphonoscope). Albert Robida,  Le Vingtième Siècle (“O Século Vinte”) de 1883.
(Imagem: Reprodução/Internet, Blog Echos From the Vaut—Special collection of The University of St. Andrews).

Esta ilustração prevê a pornografia insinuada de forma mais explícita, pelo menos para a época em que foi feita. “Esta imagem mostra vários homens assistindo uma mulher se despindo. Ela não está ciente e provavelmente esqueceu-se de desligar [o téléphonoscope]. A imagem evoca as atuais salas de bate-papo de sites da internet e da pornografia através da webcam”, diz Sandra Bolts em “Albert Robida: the visionary internet porn already predicted in the 19th century” (Albert Robida: O visionário já havia previsto a pornografia na internet no século 19).
(Imagen: Reprodução/Internet, Numrush).

Jussi Parikka em seu blog Cartographies of Media Archeology observa em duas ilustrações de Robida contidas no livro “O Século Vinte” (1883), as previsão irônicas que o autor faz sobre o quê Parikka chama de “Mídias Imaginárias”. Parikka diz que uma das imagens abaixo mostra a visão de Robida sobre o museu no futuro “enquanto um espetáculo midiático orientado ao consumismo”, e a outra imagem mostra o tema central dos trabalhos de Robida, ou seja, os “dirigíveis e a infiltração da mídia de publicitária em toda parte possível”.

Robida imaginou como seria uma visita ao museu no futuro. Uma aventura multimídia, talvez. Albert Robida “O Século Vinte” (1883).
(Imagen: Reprodução/Internet, Cartographies of Media Archeology.

A massiva infiltração da mídia publicitária na paisagem urbana. Albert Robida, “O Século Vinte” (1883).
(Imagen: Reprodução/Internet, Cartographies of Media Archeology).

Certamente, ainda podemos afirmar que Albert Robida também visualizou um futuro com tendências apocalípticas, bastante dominado por batalhas e guerras. Na primeira década do século 20, Robida criou 520 ilustrações para a série semanal de Pierre Giffard, La Guerre Infernale.

Exemplar de Guerre Infernale (No 02 Jan-Feb 1908) de Pierre Giffard, ilustrado por Albert Robida, publicado por Vaugirard em 1908. Domínio Público.
(Imagem: Reprodução/Internet, Wikipedia).

Como informa o Téléphonoscope, ou seja, o boletim de dezembro de 2013 (No. 20) da Associação de Amigos de Albert Robida, a Primeira Guerra Mundial foi um período significante para Robida, pois aquela foi a primeira oportunidade que ele teria de testemunhar as suas próprias expectativas de como realmente seriam as guerras no século 20. Ainda segundo o mesmo boletim, este testemunho teve um gosto amargo, já que seus três filhos foram vítimas trágicas do desenvolvimento de armamentos.

Mas teria sido Robida um cartonista profético? O quê podemos afirmar com certeza, é que o artista foi um grande observador de grande sensibilidade do presente além de possuir uma grande habilidade de conectar eventos históricos do passado com um possível—e previsível—amanhã.

“A última barrida da Comuna” (1871).
Cartão Postal da Série “Documentos Históricos”, (preto & branco). Legenda: “28 mai 1871, 2 horas, tomada da última barricada localizada na esquina das ruas Tourtille e Ramponneau, apesar da defesa desesperada dos insurgentes”.

(Imagem: Reprodução/Internet, Wikimedia Commons)

Em relação as suas previsões sobre os grandes conflitos armados, é interessante notar que o artista foi jornalista de guerra tendo coberto a Guerra Franco-Alemã de 1870 e o subsequente conflito civil da Comuna de Paris, cidade que ele escolheria como lar para sua família, segundo informações da página da Enciclopédia Britânica sobre o artista.

Legado à Ficção Científica e ao Romance Gráfico

Um grande entusiasta da obra de Albert Robida, o doutor em literatura Philippe Willems, diz que as obras literárias de Robida por serem repletas de suntuosas ilustrações, Robida desta forma “também criou combinações de palavras e imagens que estão mais próximas à narrativa gráfica do quê à ilustração de livro”.

Willems, que escreveu o ensaio introdutório da primeira edição em inglês de “O Século Vinte” de 2004, diz que as ilustrações de Robida presentes em seus romances “frequentemente atuam como um canal distinto da narrativa, fornecendo informações periféricas e evitando a redundância das ilustrações convencionais”. Sobre o romance “O Século Vinte”, Willems também diz:

“Um romance e artefato cultural único—ao mesmo tempo um objet d’art e uma pulp fiction (romance de baixa qualidade e preço), uma utopia e uma ficção científica, uma sátira e uma conjectura, um mutante literário extinto que está entre o romance e a revista em quadrinhos”.

Cures d'air dans la montagne (Curas pelos ares das montanhas). Albert Robida, “O Século Vinte” (1883). Descrição da Library of Congress (Biblioteca do Congresso, EUA): “O desenho mostra um dirigível Cures d’air sustentando a Pension Bellevue (“Pensão Bellevue”) que flutua sobre uma região montanhosa, indicada a indivíduos que requerem cuidados médicos. Uma das concepções do artista para o seu livro sobre a vida no iminente século vinte”.
(Imagem: Reprodução/Internet, Wikimedia Commons).

Ainda segundo Phillippe Willem, o mais famoso livro de A. Robida “O Século Vinte” “é um marco no desenvolvimento da ficção científica desde Platão a Thomas More e Francis Bacon e em diante, um elo entre a velha tradição da projeção utópica e a atitude ambivalente diante a tecnologia do romance cyberpunk do final do século 20. Ao nível literário, seu estilo extrai elementos tanto das estratégias da narrativa do romance realista francês quanto da chamada literatura panorâmica dos anos 1830 a 18500”.

Willem também afirma que a antecipação do futuro apresentada em ‘O Século Vinte’ “foi capaz de superar culturalmente o estado da sociedade moderna na qual viveu para antecipar a evolução do mundo em direção à pós-modernidade. Ele mostra uma tensão constante entre dois polos ideológicos: positivista e pós-industrial. Este irreverente romance burguês revela um mundo que no futuro é dominado pela mídia, pelas megas corporações, e pelo simulacro, e constantemente expõe relações de amor-e-ódio com a tecnologia”.

Philippe Willems diz que hoje em dia, Robida é “onipresente” na internet e nos museus, mas até 1999 isto ainda não havia acontecido. Ele relembra que naquela época ele mesmo já afirmava que Robida foi negligenciado pelos historiadores de ficção científica enquanto uma figura altamente original e importante. “Eu acho que tivemos algum progresso desde então”, conclui Willem.


Existem poucos textos disponíveis sobre Robida em português. Vale a pena dar uma lida no artigo “Mais ousado do que Verne” de Fernando Monteiro sobre Albert Robida, publicado no site do jornal Gazeta do Povo em maio de 2013, um dos bem poucos em português existentes em disponibilidade na web.

Alguns de seus livros estão disponíveis para leitura digital no site Projeto Gutemberg (Project Gutemberg), e podem ser lidos através do Google Translator (neste caso, é sugerido entrar neste site usando o navegador Chrome). Naquele site, um livro em particular, Mesdames Nos Aïeules — dix siècles d'élégances, “Senhoras, Nossas Antepassadas — dez séculos de elegância” (tradução literal), mostra o interesse do autor pela história da moda.

A disponibilidade dos livros do autor no Brasil parece ser inexistente, pois não conseguimos encontrar nenhuma referência na Internet sobre os livros de Albert Robida publicados em português. Porém, há uma edição brasileira de 2010 do conto “O Fim dos Livros” (1894) do francês Octave Uzanne (1851–1931) que foi ilustrado por Robida (livro que já questionava o fim do livro impresso dando lugar à novas formas de livros), conto que na época fez parte do volume Contes pour les bibliophiles (“Contos para Bibliófilos”). A tradução é de Beatrice Gropp e lançado pela editora Octavo. Há também uma tradução portuguesa deste mesmo título de Octave Uzanne feita por Jacinta Gomes, também de 2010 lançada pela editora Palimpsesto.

As obras visuais de Albert Robida são fascinantes e para quem quiser apreciá-las em alta qualidade, o cúlti & pópi aqui recomenda este conjunto de imagens disponível no site Flickr.

c&p

Fonte: The Sequential and The Panoramical—Philippe Willems; Public Domain; The Library of Congress; Indiana University of Bloomington; Wikipedia; Black Coat Press; Association des amis d’Albert Robida; Enciclopédia Britânica; Wikimedia Communs.

5 comentários:

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    1. Muito interessante esse Robida, não é verdade? Que bom que tenha gostado da postagem. Obrigado pelo comentário, Daniel!

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  2. perfeito, vai servir como base para o meu mestrado em Artes visuais, vou falar sobre o imaginario futurista, muito obrigado pela otima arduição sobre Albert Robida!

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    1. É um prazer saber que nosso artigo te serviu para essa empreitada nada fácil que é um mestrado. Boa sorte!

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