A Noite Em Que Ellen Degeneres Me Obrigou a Assistir a Entrega do Oscar


Assistir a “festa” do Oscar 2014 no canal TNT foi tortura. Mas eu adoro a Ellen Degeneres.



A festa do Oscar exerce um apelo muito interessante em mim: pareço entrar em um transe e acreditar na magia da entrega do Oscar. Mas é só a entrega acabar que eu retorno à realidade objetiva de toda aquela cerimômia, isto é, a festa do Oscar significa o povo da indústria de filmes americanos dando prêmios para o povo da indústria de filmes americano—e de vez em quando dando umas estátuas para alguns entrangeiros que funciona como fortalecedor do mercado internacional de filmes americanos.

Mas o que mais me agrada na festa são os anfitriões que geralmente são comediantes, e que na verdade são os fazem a festa. E este ano Ellen Degeneres retorna como apresentadora depois de 7 anos, acho. E isso foi bom, sou um grande fã. Mas no resto, quase tudo é chato, principalmente quando eles finalmente anunciam os vencedores e, logo após o discurso dos astros e estrelas, a euforia passa e aí você se decepciona consigo mesmo por ter ficado nervoso até tarde por tão pouco e principalmente pelo fato de que aquilo tudo não ter nada a ver diretamente com a tua vida.

Pra começar, a introdução da festa na TNT Brasil foi de matar. Chato pra caralho! O canal colocou dois apresentadores (um casal) que pareciam tão desconfortáveis no set que logo se tornaram bem robóticos, que não tive vontade de aprender os seus nomes, a não ser pelo fato do cara repetir “Sabrina” antes de iniciar qualquer frase, o quê parecia ser, seu texto.

Ótimo ver o velho Rubens Edwald Filho, lembro dele desde muito tempo, mas seus comentários foram bem chatos fornecendo blábláblá sobre os artistas quando estes apareciam aqui e alí. Mas foi legal saber que Lupita Lupita Nyong’o começou no cinema trabalhando como assistente de produção do Fernando Meirelles no filme “O Jardineiro Fiel”, muito bom filme por sinal.

Falando do filme “12 Anos de Escravidão”, os apresentadores escutam o Rubens falar de como o governo americano decidiu incluir o roteiro, o filme, e o livro que foi adaptado para roteiro do filme, no currículo das escolas públicas de todo país. A apresentadora diz, “que ótimo”, como se fizesse parte do roteiro dela. O Rubens ainda chega a dizer que a decisão do governo de seguir a linha “politicamente correta,” o quê de certa forma acabou trivializando a decisão da Casa Branca. Aprender história, acredito, vai muito além do politicamente correto; necessidade acadêmica, mas deixa estar, eu quero ver a Ellen. O interessante é que, pelo que eu tenho observado, não há tantos negros trabalhando em frente às câmera dos canais fechados no Brasil. E, seguindo esta lógicaos correspondentes da TNT em Los Angeles também eram brancos latinos, que desistiram de falar português e decidiram desparar no espanhol. 

Quando Lupita Nyong’o surge no tapete vermelho, os apresentadores brasileiros chamaram-na de chique, muito bem vestida, e até de o "novo ícone da moda dos últimos tempos"; mas não conseguiram dizer, “ela é linda”, ou mesmo o típico elogio brasileiro aos negros bonitos, “ela é bonitinha”, ou mesmo dizer que ela era uma representante da “beleza exótica”, como adoramos classificar o belo que é negro. E era possível o fazer já que o cara já o havia feito quando outras atrizes brancas passaram pelo tapete rubro, e inclusive chamou a bela atriz Viola Davis de bonita, o quê saiu de sua boca com uma camada de dificuldade, mas saiu.

Mas finalmente Lupita encontra os correspondentes em Los Angeles, ou vice-versa, e a tolinha da entrevistadora pergunta, “Lupita, você estudou, fez universidade, fez mestrado; o quê você acha sobre a educação?”

No ato aquela pergunta me fez decidir a ir esquentar a galinha e rapidinho fritar uns aipinzinhos antes que a tal "entrega" começasse. Para minha felicidade, quando retornei à televisão com meu prato feito, a festa já estava a caminho, mas ainda no tapete vermelho da ostentação daquelas indumentárias inantingíveis pela mulher comum. Mas, ei!, esta é a mágica de Hollywood, então vamos aproveitar a transmissão ao vivo e simultânea para todo o mundo dos vestido brilhantes enquanto a Ellen não vem. Porra!

Quando a introdução da TNT América Latina terminou, o tapete vermelho foi entregue aos americanos responsáveis pela festa, entregaram desta forma, também, os microfones para dois afro-americanos parte da equipe que cobria a festa fora do teatro: a jornalista Robin Roberts, e uma pequena participação do supermodelo afro-americano Tyson Beckford, o qual entrevistou Lupita e a chamou de “gorgeous”, muito mais que linda em inglês—mas isso é comum na televisão americana: eles empregam negros.

Mas a questão é que já era dez e meia da noite e nada de Ellen Degeneres.

Eu ainda não tinha assistido nenhum filme que estivesse concorrendo, então desta vez eu estava mais neutro do que a Suíça. E por isso eu estava torcendo pra todo mundo ganhar, o quê por si só, era uma besteira.

Mas finalmente chega Ellen e me faz não parar de rir por alguns bem-longos instantes. E ela decide tocar no assunto da noite, o fato de que 12 Anos Escravo estava concorrendo a melhor filme, e ela solta, “há duas possibilidades na noite: a primeira era 12 Anos Escravo ganhar como melhor filme, e a segunda possibilidade é de que todos aqui são racistas”, claro se referindo ao fato do filme não ganhar o prêmio de melhor filme. (Piada bem quente?...) Logo depois ela anuncia a primeira apresentadora, Anne Hathaway para apresentar o prêmio de melhor ator coativante. O prêmio foi para o músico-ator Jared Leto que fez o papel de um travesti perto da morte em Dallas Buyer Club.

E Jared fez um discurso político em tom patriótico, ironicamente, em defesa do povo da Venezuela e da Ucrânia (não coincidentemente, os dois casos que ganharam o apoio do governo americano e ao que tudo indica, vai ter outra guerra de nervos com a Rússia), para logo depois defender o direito de todos de amar quem eles quizessem, o quê é sempre bem legal lembrar a galera, especialmente quando já começaram a queimar gays "legalmente" mundo afora. Mais acima de tudo, o fato dele ter levado a estueta defende fortemente a minha tese de que o ator que tiver a sorte de ganhar o papel de gay em qualquer filme dramático, tem 100% de chance de agarrar a estatueta.

Depois disso Pharrell Williams (Sr. chapéu maior que a cabeça) se apresenta cantando a música de “Happy” como o primeiro número musical da noite. E ele vai até a platéia e chega bem perto de Lupita que se levanta e dança usando o vestido azul claro e abala geral, e ele continua andando até chegar a Merryl Streep, que sacode os ombros em bom e adequado compasso, e chega a Amy Adams que se também se levanta e também dança super sexy, estilo discoteca American Hustler, e logo se senta. A melhor parte de toda aquela apresentação musical foi na platéia e não no palco.

E American Hustle perde o prêmio de melhor figurino, fato que deve ter decepcionado muita gente que vem babando com a moda anos 70 apresentada no filme—eu mesmo acho que os anos 70 foram o melhor momento para a moda masculina—, mas na verdade eu nunca estive nem aí pra esse prêmio. Nem prestei atenção em quem ganhou...

Mas chega um momento de muita surpresa quando entra Matthew Macnanghhahenghenghny junto a lendária atriz Kim Novak. Eu que nem sabia que ela ainda estava viva, e gostei muito da surpresa. Só não gostei do quê fizeram com a cara dela—uma plástica tão mal feita que não deixou nenhum traço daquela imensa beleza que ela era. Juntos eles anunciaram o prêmio para o melhor curta de animação ou algo assim, que foi para um cara de fora dos Estados Unidos que quando foi agradecer lendo as suas anotações, tremia mais do máquina de lavar lavando uma quantidade de roupa maior do que sua capacidade. Matthew e Kim também anunciaram a melhor animação de longa metragem, que foi, claro, para “Frozen”. Agora é que aquela música não vai parar mais de tocar, putz…

Como as montagens visuais, editadas com precisão emotiva, sempre fazem parte do show de entrega dos Óscares, chega a hora de assistir a comoventemente compilação sobre os heróis do dia-a-dia… Chato.

E o prêmio de melhor efeito visual foi para “Gravidade”, coincidentalmente quando o sinal da Sky começa a enfraquecer fazendo a imagem do meu televisor dar umas rápidas pausas malditas e dar nos meus nervos. E é também nesse exato momento que inicia o segundo número musical com uma música do filme “Her”, um acústico-voz-e-violão que soava mais como um disco arranhado por conta do sinal fraco da Sky (tudo no Brasil nos lembra que não dá pra ficar simultâneamente ligado aos EUA sem se sentir lesado).

E outro Oscar vai para fora dos EUA. O filme “Helium” ganha o prêmio de melhor curta de ação—eu nem sabia que já haviam dividido os curtas em diferentes gêneros. E tem o o prêmio de melhor curta-documentário, e o prêmio foi para Canadá, EUA, e Reino Unido. Bem, já não podemos dizer que todos os prêmios-curtas foram pra fora do país do Oscar.

O Oscar de melhor documentário foi para “A um Passo do Estrelato”, e a cantora Darlene Love que participa do filme, foi ao palco e cantou durante o discurso, o que foi muiiiiiiito catártico pra ela. Eu sempre gostei dela, tem um sorriso lindo.

E o Melhor filme estrangeiro também foi para fora dos EUA (rsrsrs). “A Grande Beleza”, traz a tão-amada-por-Hollywood Itália de volta ao triunfo cinematográfico em Hollywood.

Para minha surpresa Tyler Perry chegou em Hollywood. Bem, como apresentador fazendo um resumo de todos os filmes que estão concorrendo ao Oscar de melhor filme—será que algum dia Tyler terá um filme seu indicado? Eu acho que não...

Brad Pitty anuncia o grupo U2 que canta a música “Ordinary Love” do filme “Walk to Freedom” sobre Nelson Mandela, e se torna o terceiro número musical, e o segundo voz e violão da longa noite que parece vir por aí.

Nessa altura, os intervalos comerciais começam a me irritar, o sôno começa a bater forte, e ausência de tempo para a senhorita Degeneres usar os seus poderes em me fazer mijar de rir, quase me fazem desistir de ver o final de todo esse barato do Oscar. E, por falar em intervalo comercial, nunca havia reparado como é chato o comercial das lojas Riachuelo.

Ellen então decide tirar uma foto dela com Merryl Streep, para que batesse o record de fotos retuitadas, assim como Merryl bateu o record das caralhadas de vezes que ela foi indicada ao Oscar de melhor atriz. Mas ela chama mais e mais dos grandes atores sentados por perto e a foto se torna uma foto em grupo. Com certeza isso VVV (vai virar viral)...

E “Gravidade” ganha pela melhor mixagem de som, e também ganha pela melhor edição de som. Bem já sei pelo o quê posso esperar quando eu finalmente assistir o filme: um som muito bom!

Mas… Não mais que de repente, Lupita arrebata o Oscar de melhor atriz coativante, e é Goooooooool! (Não sei porque digo isso já que ainda não vi o filme). A bonita não conseguiu conter a surpresa, e comoveu aquele bando todo de gente sentada lá no Oscar. E o seu discurso me fez chorar porque ela chorou… Ver uma mulher muito tão Africana levar o Oscar foi muito, muito, muito manêro.

Oscar de melhor cinematografia (?), ou fotografia, foi pro “Gravidade”; e o Oscar de melhor montagem foi para o “Gravidade”, no qual o seu diretor Alfonso Cuarón dividiu o prêmio, mas como ele deixou pra falar depois do outro cara, ele foi cortado feio pela musiquinha que diz, “cala a boca e cai fora”, e ele sai sorrindo… puta sacanagem com o cara que até aquele momento tava comandando o show com o seu filme.

Whoopi Goldberg chega bonitona e fala sobre o setenta-e-cínqüimo (75o.) aniversário do filme “O Mágico de Oz”, e apresenta Pink (legal) pra cantar “Over The Rainbow”. A voz da minha garota mandou bem (como sempre), mas como tudo no Oscar fica cafona… ficou esquisito: o vestido vermelho envelheceu a Pink, e as imagens do filme no telão atrás do palco... uhhmm … Ah sim, as imagens do filme nos lembraram qual filme eles estavam celebrando.

24:47, e o sôno me faz arregalar a boca num bocejo bem amplo e totalmente involuntário, enquanto mais uma montagem de imagens de vários filmes celebrando alguma coisa se inicia. Super-Heróis de ontem e de hoje são mostrado em cenas… uhmmm… Heróicas!, em cenas super heróicas. E os trompetes anunciam mais um intervalo comercial. E a TNT nos pede que entremos na internet pra dizer a eles quem merece ganhar o prêmio de melhor diretor, e eu me recusei! Mas nisso uma das propagandas comerciais me deixa feliz: a 3a temporada de “Game of Thrones” está chegando em abril!

E espero pelo fim dos Oscar 2014, quando O Boticário e Stella Artois me lembram que eu estou assistindo a entrega dos Óscares 2014 como se eu tivesse esquecido!

Vem Glenn Close e apresenta o obituário deste ano, e mais uma montagem nos é apresentada. E como sempre, os mortos conhecidos ganham muitas palmas e os desconhecidos ganham umas palminhas. Mas derepente as palmas se cessam; neste ano não teve palmas. Nem Paul Walker foi aplaudido quando sua foto apareceu. Talvez seja essa uma nova regra para não constranger a platéia e não deixá-la nervosa tentando decidir pra quem bater muita palma e pra quem bater pouca palma. A montagem termina com uma foto de Philip Seymour Hoffman, e então, Bette Midler (que parece ter encontrado um ótimo cirurgião plástico) entra e canta um dos seus grandes sucessos “You Are The Wind Beneath My Wings”—com um arranjo pra lá de brega, mais brega do que o original de 1982—e olha que eu sou super brega quando tenho que ser. Ela é apludida de pé e vem mais propaganda!

1 hora da manhã e 5 páginas de texto no Word para esta postagem... E nada das piadas de Ellen... Mas ela volta e chama Goldie Hawn—que ainda acha que pode continuar usando o mesmo cabelo pra sempre, mas ela o faz sem culpa, o quê é bom. Ela fala sobre o filme “12 anos Escravo”. E mais uma montagem se incia sobre filmes que concorrem ao prêmio de melhor filme.

Depois da montagem, John Travolta apresenta o próximo número musical, e pronuncia o nome da atriz cantora totalmente errado! (outro VVV). E e a vez da badalada canção “Frozen” do filme “Frozen” cantada pela sub-estimada atriz Idina Menzel. Idina foi aplaudida de pé, talvez pelo fato de todos aqueles na platéia saberem perfeitamente quem ela é (menos Travolta) e o quão fora de Hollywood ela tem sido mantida—ela fez parte do elenco do filme musical “Rent” de 2005, adaptação do musical da Broadway em que ela também fez parte do elenco.

“Gravidade” leva o prêmio de melhor trilha sonora original. E a canção “Frozen” do filme “Frozen” ganha como melhor música, e o casal (casados) que compôs a canção fizeram um discurso bem super-gracinha, quase cantado, fazendo rimas e tudo mais, e dedicando a música pros filhos.

(Ai que sôno…)

Robert De Niro e Penélope Cruz anunciam o Oscar de melhor roteiro adaptado para “12 Anos Escravo”, e melhor roteiro original para o filme “Her”.

E eis que chega o grande e lendário Sidney Poitier, o 1o. ator negro a ganhar um Oscar, acompanhadão de Angelina Jolie para entregar o Oscar de melhor diretor. Angelina fala pouco mais falou bonito sobre Sidney Poitier, e ele já velhinho faz um discurso legal e bem curto pedindo aos diretores que continuem fazendo um bom trabalho. E o prêmio vai para Alfonso Cuarón!!! Eu sabia que os tantos prêmios anteriores indicavam algo neste sentido.

Daniel Day Lewis entra para anunciar o Oscar de melhor atriz. E o Oscar foi para Kate Blanchett que foi a protagonista do filme “Blue Jasmine” de Woody Allen. E depois de falar belas coisas sobre as outras concorrentes, ela ousou agradecer Woody Allen e fez um discurso defendendo o sucesso do filme que ainda está em cartaz nos cinemas americanos, mesmo após a filha adotiva de Woody e Mia Farrow, Dylan Farrow, que alega ter sido abusada sexualmente por Woody quando criança, ter mais ou menos que pedido um boicote ao filme do pai. Dylan chegou mesmo a colocar Kate no meio da confusão por ter aceito trabalhar com Woody e ainda, num ensaio que ela publicou numa grande revista, ela pergunta a Kate, “e se fosse a sua filha?” Kate Blanchett, após ser posta no meio da confusão por aceitar trabalhar com Woody, em seu discurso simplesmente mandou a turma toda tomar naquele lugar com Dylan e Mia Farrow.

Jennifer Lawrence anuncia o prêmio de melhor ator, que vai para Matthew MaCgnohagheianghan, provando a tese que quando um ator emagrece muito para um fazer um personagem com AIDS, esse ator tem 100% de chance de levar o Oscar pra casa. Ele faz um discurso sobre seus ídolos e bl’a blá blá pão duro…

Mas é aí então que “12 Anos Escravo” leva o grande prêmio de melhor filme. (Produzido, entre outros, por Brad Pitt.) O diretor Steve Steve McQueen tava nervoooooso pacas. E depois do discurso ele dá pulos no palco. Com certeza, esse foi um dos pontos altos da noite. Muito bom merrrrrrmo.

Ellen teve momentos legais durante os apertados e apressados momentos entre um apresentador e outro fazer um discurso emotivo, ou apresentando montagens e as entregas dos prêmios. Um desses momentos foi quando Ellen decide pedir umas pizzas e pergunta quem quer dividir com ela. E a pizza chega e ela anda com o entregador pela platéia distribuindo pedaços de pizza. Ela com sua foto com Merryl Streep e outros, conseguiu congelar ou fuder com o tráfego do twitter. Pois é…

O Oscar 2014 foi um grande porre, e nem mesmo Ellen conseguiria salvar a cerimônia. Os números musicais foram uma merda, e tudo foi feito na maior correria, e tenho certeza que isso se deu por causa do maldito tapete vermelho que tem tanta gente parando os atores que eles demoram uma eternidade e entrar naquele teatro e sentar o rabo nas cadeiras do teatro. As mulheres vestidas com aqueles vestido enormes já têm dificuldade em caminhar, então… A coisa boa foi que "12 Anos Escravo" já ter virado um cult, e isso é bem legal.

Com certeza a Ellen desta vez não teve muita chance de fazer muitas piadas, principalmente após ter dito que se “12 Anos Escravo” perdesse, isso mostraria um racismo por parte da academia. Mas o filme ganhou. Será que a academia não é racista? Ora, ora, ora… Mas Ellen conseguiu relaxar a galera na platéia, já que geralmente eles ficam tão comportadinhos, sentadinhos… Mas dessa vez, ela tava em cima deles--literalmente.

E assim termina a noite às 2 da manhã.

Valeu a pena ficar acordado tão tarde por causa da Ellen? Eu sei lá…

c&p


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