The Americans é uma série muito interessante e me conquistou no
segundo epsódio da 1a. temporada que terminou no final do mês passado. E isso não
se deu por esta ser uma série com diálogos fantásticos ou contar com uma
direção impecável, não querendo dizer que a série é mal escrita ou tenha uma
péssima direção, mas não são esses os elementos que seguraram minha atenção. O
fato é que eu sou fã de suspense, conspiração, perseguição automobilística, drama
de época, e espionagem. The Americans reúne tudo isso girando em torno de crises
matrimoniais.
A série The Americans foi criada e é produzida por Joe Weisberg, ex agente da CIA (Agência Central de Inteligência) e Joe Fields, e conta a estória de dois espiões soviéticos que se instalam em solo americano no final dos anos 60 disfarçados de marido e mulher. A trama se passa em Washington D.C. nos anos 80 e esse casal de espiões da KGB, vivido por Elizabeth (Keri Russell) and Philip Jennings (Matthew Rhys), se passa por um típico casal americano criando seu casal de filhos que desconhecem as verdadeiras identidades dos pais.
No segundo episódio Elizabeth e Philip iniciam um novo
desafio que é lidar com um novo vizinho e sua família (mulher e um filho
adolescene). Este vizinho é agente do FBI e acaba de ser transferido para o
setor de inteligência, o qual no restante da temporada esteve sempre bem perto
de saber quem realmente são os seus vizinhos (quase) acima de qualquer
suspeita.
Bem, a descrição acima pode acidentalmente deixar implícito
um certo teor de humor, ou um argumento para uma comédia. Ao contrário. A série
funciona como um bom drama de espionagem. O uso de flashbacks são constantes,
tanto para contar como os dois foram colocados juntos na missão de se
instalarem nos EUA, bem como para contar fatos do passado de alguns personagens.
Muito embora a série não seja baseada em fatos reais, a produção inova em sua abordagem não convencional da era Reagan e da Guerra
Fria—ou Guerra de Nervos. Referências a Ronald Reagan nem sempre são feitas em
forma de elogios, onde a palavra “louco” surge na frase de um personagem para
caracterizar o presidente americano. Também dentro da linha “interessante”, os
personagens principais da série, isto é, aqueles por quem você acaba torcendo
que consiga escapar de situações perigosas, são agora exatamente aqueles que
sempre são os vilões nas produções de TV e, evidentemente, nas produções hollywoodianas.
A série tem a proposta de contar a estória do casamento dos
dois personagens principais, e isso, na minha opinião, muito embora seja uma
boa premissa também chega a encher o saco em certos momentos em que eles
revelam uma confusão sentimental que sentem em relação um ao outro. No entanto,
essa foi a primeira intenção de Joe Weisberg, criador e produtor da série, que
sempre se sentiu fascinado pelos verdadeiros casais soviéticos da KGB que trabalharam
infiltrados nos Estados Unidos enquanto criavam seus filhos nascidos
americanos.
Nos Estados Unidos, a primeira temporada foi televisada em
2013, e a segunda temporada esta prevista para ir ao ar no final deste mês:
Ainda não há data prevista para a 2a. temporada da série
estrear no FX Brasil, mas vamos ficar de olho.
c&p
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